(off) Sonho, cortes e gargalhadas

Num desses dias sonhei que carregava dois bebês que ainda usavam fraldas e no trajeto me desfazia dos dois, um por vez. Hoje é que observei o significado desse sonho, ao ser convocado por Mamãe Sal para cuidar de Ulisses e Lis enquanto ela levava Pedro e Laura ao pediatra. Como vocês sabem, ao ler estes relatos, eu me divirto muito com a graça de meus netos e hoje, na companhia desses dois bebês, não foi diferente. Minha função consistia em velar o sono de Lis e Ulisses, que só despertaram da sesta habitual lá pelas 15h30. Eu já havia gastado a bateria do celular e passado pela leitura do livro que atualmente prende minha atenção e naturalmente adormeci no sofá da casa de minha filha, só acordando quando ouvi um ruído ao meu lado. Era Ulisses que, desperto, começa a brincar com seu robozinho colorido. Perguntei-lhe por Lis e soube que a menina, um verdadeiro anjinho, também havia despertado mas mantinha-se na cama esperando quem a tirasse de lá. Dei-lhes a merenda e falei para Ulisses que viríamos todos para minha casa, para principalmente cortar as unhas das mãos dele. Foi nesse momento que meu neto me fez gargalhar, me dizendo que eu deveria fazer com sua amiguinha:
- Lis também! Vai cortar a mão de Lis, o pé de Lis...
Rindo, disse a ele que não faria nada disso e pusemo-nos os três em marcha.

(off) Apetite

A verdade é que ele, meu netinho Ulisses, come de tudo. Ainda não descobrimos do que ele não gosta... Ontem, deixei-o sobre minha cama comendo beiju, que ele adora, e me esqueci de limpar o farelo deixado. Vovó Bia não estava e quando ela chegou me perguntou por que a cama estava daquele jeito e então eu lhe respondi com outra pergunta:

- Quem é o maior, ou melhor, o menor comedor de beiju do mundo, que você conhece?
Vovó Bia riu.

A arte da foto é do Dindo Caio.

(off) Matemática divertida

Acho que estou perdendo o bom conceito que construí perante Pedrinho. Digo isso refletindo acerca da dificuldade que por vezes encontramos ao tentar fazer conta de cabeça e nesses momentos recorremos aos dedos das mãos. Na tentativa de fazer com que ele visse que a coisa não é mesmo tão fácil, propus-lhe um truque quando voltávamos para casa, no domingo, após a aula de evangelização no Centro. Como é sabido e notório, nós temos 10 dedos nas mãos, mas mostrei a Pedro que, na verdade, eu tinha um a mais e provei minha teoria:
apresentei uma das mãos e comecei a contar em ordem regressiva, a partir do 10; desse modo, no último dedo cheguei ao seis e em seguida apresentei a outra mão somando com o seis os cinco novos dedos, resultando em 11.
- Entendeu, Pedro?
Mas meu neto, do alto de seus sete aninhos, não cai mais na minha astúcia e disparou:
- Vovô Chico, você é um perfeito piadista!

Folga II

Nesta sexta-feira nós - Laurinha e eu - não fomos à escola. Vovó e Vovô nos levaram a uma consulta com uma pediatra nova. O nome dela é Soraya e trabalha na clínica que fica ao lado do Centro onde Vovô trabalha e nos leva para tomar passes aos domingos. Ela nos examinou todinhos e fez várias recomendações a Vovó e Vovô e também passou um bocado de remédio, dizendo que a gente tem alergias respiratórias. Depois disso fomos passear no shopping, onde brincamos a valer na pracinha do coelho da páscoa, e foi tão bom o passeio com Vovô e Vovó que ficamos mais felizes (Laurinha já dormia nesse momento) quando Mamãe chegou para se juntar a nós, após ter ido fazer uma entrevista para emprego (Mamãe precisa trabalhar!), e ainda tivemos a visita de Papai, que nos levou de carro para casa - aí Laurinha já havia acordado. Foi uma sexta-feira muito divertida, mas como terão sido nossas aulas na escola?

Diversão ao dobro

Hoje manhã fomos brincar no shopping (outro!) e lá havia um tobogã no qual me esbaldei, sob os olhares atentos e enciumados de Mimã Laurinha, Dinda, Mamãe e Vó Bia. Vô (Ch)ico tinha atividade no Centro e não pode ir conosco. Lá nós encontramos Marta, tia de Vovô, que ainda não conhecia Laurinha e ficou encantada com Mimã. Mas se eu me diverti muito Laurinha também curtiu bastante o passeio, como vocês podem ver nas fotos.

Capim e areia

Ontem à tarde, Papai, Vô Chico e eu fizemos um programa exclusivamente masculino e, enquanto as mulheres foram copiar fotos, nós preferimos nos esbaldar no Parque da Cidade, onde fui apresentado ao matagal.

Vovô quis fazer um piquenique que nem aquele do Cocoricó - só não tinha ameixa -, mas Papai gostou de jogar bola comigo e eu adorei correr pelo mato, sob as muitas árvores do parque.

Depois fui levado ao parquinho das crianças e eu só quis saber da areia branquinha... pena que não fizeram fotos.

Quarta-feira

Desde abril (ou maio, se muito) meu Vô Chico e eu temos a oportunidade de passar uma manhã inteira juntos nas quartas-feiras, aproveitando que meus pais e minha Dinda vão trabalhar e minha Vó Bia toma um curso nesse dia. São momentos muito divertidos que nós dois experimentamos, primeiro tomando banho de sol, observando as árvores, ouvindo e tentando visualizar os pássaros e também as pessoas que passeiam seus cãezinhos. Depois meu Vô me dá banho e vamos assistir, mais uma vez, ao mesmo vídeo com as canções do Cocoricó, que eu a-do-ro. Aí eu sinto sono e durmo umas duas horas; quando acordo, meu Vô me dá água e uma fruta ou biscoito para merendar, antes de comer minha papinha do almoço. Então, quando minha Vó chega, antes de minha Mamãe (às vezes elas chegam juntas), eu dou folga a meu Vô e ele vai trabalhar...