quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

(off) "Acorda, Vovô!"





Dizem que ser pai (e mão, por extensão) é desistir de ser livre, pois a paternidade responsável traz inúmeros afazeres e nos vemos presos por mil laços diferentes aos filhos e à família (graças a Deus!). Quando minha filha mais vela engravidou pela primeira vez e enfim recebemos Pedrinho através dela, Sal escreveu num dos álbuns de fotografia do menino uma frase que começava assim: "Ser mãe é decidir ter o coração para sempre fora do peito!". É semelhante àquela segundo a qual ser mãe é padecer no paraíso. Falo essas coisas para explicar o título desta postagem. É que hoje decidi voltar mais cedo para casa, a fim de ajudar a mãe de meus netos no transporte deles para a aula de natação, que é logo após o almoço. Na academia, enquanto observava as peripécias de Pedro, que recebeu elogios da instrutora, e Laura, comecei a acusar o cansaço e ao chegar em casa, aproveitando que eles foram para o apartamento de cima, decidi dormir um pouco. Mas o cochilo foi só isto mesmo e quando eles desceram o sono se insinuou outra vez e deitei com os meninos, acesos como eles sós. Pra quê? Pedro me jogava travesseiros em cima; Laura, que havia levado para a cama o papel e o lápis com que desenhava, fazia minha barriga de mesa; depois pularam sobre a cama e me chamavam para participar da brincadeira, gritando para que eu acordasse. Finalmente, Sal pediu que me deixassem dormir e eles se concentraram no desenho da TV, dando-me uma pequena oportunidade de me recompor...

Nenhum comentário: