quarta-feira, 21 de maio de 2014

(off) Congraçamento

Ontem à noite minha afilhada Laiz veio nos visitar, mas num momento em que Mamãe Sal e Vovó Bia não estavam em casa e eu tomava conta dos meninos. Ao verem-na- Pedro e Laura demonstraram alegria e o menino até considerou a surpresa, enquanto abraçava essa tia emprestada. Quando as mulheres retornaram, ficamos na sala a conversar e em certo instante as crianças virem nos fazer companhia. No entanto, Laura, talvez manifestando cansaço, instou com este avô para acompanhá-la até o quarto, onde queria refestelar-se na cama. Mas não fui e ante a insistência da menina Sal explicou-lhe que estávamos todos na sala e ela deveria ali estar também, porque, disse minha filha, "estamos confraternizando". Mas a menina, ciente do que queria, partiu em direção ao quarto deixando no ar duas palavrinhas:
- Menos eu!

(off) Liderança

Porque eu quis saber como Pedro se comportou na aula de evangelização no último domingo, e sabedor de que ele não cede informação assim a seco, comecei perguntando-lhe pelos coleguinhas, alguns dos quais são conhecidos por serem filhos de companheiros do Centro Espírita em que trabalho. Desse modo, indaguei por Alexandre e teve início meu diálogo com Pedrinho, que me esclareceu:
- Alexandre só queria ficar me seguindo!...
- É porque você é um líder nato, Pepeu.
Mas meu neto não entendeu minha observação e comentou:
- Mas eu nem estava brincando de "siga o líder"!

domingo, 18 de maio de 2014

(off) Papai do Céu

Laurinha deu vexame na aula de evangelização nesta manhã, deixando constrangida a tia que entretinha as crianças presentes no Centro Espírita onde trabalho. Quem contou o episódio foi Mamãe Sal, revelando que, no início das atividades, a evangelizadora reuniu os meninos e as meninas para a realização da prece, conduzindo uma conversa preparatória, na qual fez esta pergunta:
- Quem agradeceu ao Pai logo que acordou?
Certamente algumas crianças responderam afirmativamente, mas Laura, filha de pais divorciados, fez sua declaração:
- Eu, não! Meu pai não mora lá em casa!...
A evangelizadora, disse Sal, ficou meio sem graça e tentou explicar:
- Estou falando de Papai do Céu...
Minha neta aceitou o argumento, compreendendo a questão:
- Ah, tá!


(off) Comida baiana

Para comemorar o aniversário de minha afilhada Vitória, minha comadre Angélica ofereceu um almoço à família e alguns poucos amigos. Pedro e Laura foram conosco e lá encontraram os amiguinhos Caio, Camila e Maria Paula, com os quais brincaram a valer. À hora do almoço, bem depois do meio dia, fizemos nossos pratos sem nos preocuparmos tanto com os meninos porque Mamãe Sal cuidou de alimentá-los precavidamente antes de sairmos de casa. Mesmo assim, Sal ofereceu de seu prato a Pedro, que foi ver de perto qual era o cardápio e descobriu se tratar da tradicional comida baiana. Assim, gentilmente ele declinou da oferta materna nestes termos polidos:
- Eu já deixei de comer vatapá!


(off) Virtuosismo

A mania que temos alguns de nós de fazer listas alcançou Pedrinho, que outro dia, conforme conta Mamãe Sal, estava relacionando suas virtudes:
- Eu sou sabido, sou cheiroso, sou prestaroso...
Mamãe Sal estranha essa última palavra e naturalmente faz a indagação:
- O que é "prestaroso"?
Pedrinho não se faz de rogado e confessa:
- Não sei, eu inventei agora!...


(off) Cooperação

Ontem à tarde fiquei cuidando de Laurinha, que convalescia da virose que a acometeu desde a noite de quinta-feira, enquanto Pedro, Mamãe Sal e Dinda Nanda foram perambular pelo shopping, em companhia do dindo Gabriel. Felizmente a menina se recuperou ontem mesmo, passando a se alimentar normalmente. Mas ontem à tarde quem estava pedindo cama era este avô cansado e por isso deitei-me ao lado de Laura para repousar um pouco, enquanto ela via TV. No entanto, ela se agitava tanto que eu não pude, de logo, conciliar o sono e tive que pedir encarecidamente a minha netinha, com alguma energia, que me deixasse dormir um pouco. Adormeci e despertei pouco depois, sentindo-me restabelecido, e logo Laurinha, percebendo meu despertamento, aproximou-se e indagou, felicitando a si mesma:
- Vovô, eu deixei você dormir direitinho, não foi?


sexta-feira, 16 de maio de 2014

(off) Aula de diversão

Aprendo - e me divirto - bem mais observando as brincadeiras de Pedro e Laura do que participando com eles. Neste instante estão aqui brincando de escolinha e Pedro é o professor. Em meio a esse folguedo, eles deixaram o quarto e pararam um pouco no corredor e Laurinha jogou no chão um velho livro didático com o qual costumam brincar. Pedrinho exclama:
- Era de Matemática, Laura!
Laura resmunga e Pedro completa:
- Você tirou três em Sociedade.
Depois voltam para o quarto, com o "professor" dando mais uma aula:
- Você não fez o exercício da página 99!
E Laurinha se "desespera":
- De novo, não!



(off) Ausência

Laurinha adoeceu. Certamente contraiu uma dessas viroses genéricas que a deixou prostrada, febril e regurgitante desde a madrugada. O resultado é que Pedro foi sozinho à escola, enquanto a irmã repousava na cama dos avós. De volta, Pedrinho foi questionado por Mamãe Sal:
- Perguntaram por que Laura não foi à escola?
O menino foi enfático:
- Mais de cem vezes!
Mamãe Sal quer minúcias:
- E o que você disse?
Eis o que ele disse:
- Está doente! Está doente! Está doente! Mais de 147 vezes!


quarta-feira, 14 de maio de 2014

(off) Palavreando com Pedrinho

Rabiscando nos papéis à disposição, Pedro, ao ver-me ocioso em frente à tela do computador, resolve aguçar minha prosódia:
- Vovô Chico, qual é a palavra que parece comigo?
- Pedra?
- Não.
- Então é Pedro.
- Também não, é "eu"!
Faz sentido e por isso proponho novas adivinhas:
- Qual é a palavra que não foi?
- Ia.
- Qual é a palavra que dói?
- Ui.
- Qual é a palavra que só se movimenta na água?
- Nada.
- Qual é a palavra que acende?
- Luz...


(off) Vamos combinar?

Laurinha não quis descer para brincar com os amiguinhos lá embaixo, a exemplo de Pedro, levado por Mamãe Sal e Vovó Bia, e ficou aqui comigo. Primeiro, ela se concentrou em frente à TV, mas logo veio ao escritório distrair-se com canetas e papéis. A certa altura, a menina quis recortar e procurou sua tesourinha de cabo cor de rosa. Ao encontrá-la, teve a fineza de me perguntar se podia cortar papel. Neguei, recordando que habitualmente ela e o irmão deixam um mar de papéis picotados no chão, o que já foi motivo de aborrecimento por parte da mãe deles. Mas Laurinha não se deu por satisfeita e insistiu comigo:
- Vovô, eu prometo que não vou jogar papel no chão, vou cortar e jogar no lixo. Você combina?



terça-feira, 13 de maio de 2014

(off) Camas

...E teve um certo Pedrinho que tanto fez e falou que conseguiu dormir mais uma noite junto com o Vovô e a Vovó - e não era uma sexta-feira ou um sábado, dias mais propícios para tal cometimento porque no dia seguinte não há aula. Desta vez, o consentimento veio quando este Vovô se encontrava fora de casa e ao chegar teve a surpresa. Mas já eram nove horas da noite e o menino via desenho animado na TV e exclamou assim ao me ver:
- Vovô Chico, eu estou dormindo aqui!
Passo então a dialogar com ele:
- Está dormindo? Vejo você acordado, vendo TV, e amanhã você tem aula cedo. A que hora você dorme?
Ele foi sincero - não sei até que ponto:
- Eu durmo umas oito horas...
- Mas já são nove! - eu disse e foi quando Vovó Bia mudou de canal e ele ajeitou-se para tentar conciliar o sono, mas foi preciso que eu o levasse para casa a fim de aplicar-lhe o remédio que usa para descongestionar as narinas entupidas e lá em cima ouço da Mamãe Sal notícias de Laurinha.
Disse-me Sal que, ao saber que o irmão dormiria com os avós, Laurinha virou-se para ela e comentou, com ares de condescendência:
- Agora eu VOU TER que dormir na sua cama, mamãe!...


segunda-feira, 12 de maio de 2014

(off) Exibição

Durante o almoço do Dia das Mães, na casa da Tia Ananda, Laurinha reparou melhor no tio Matheus, companheiro do Dindo Caio, e viu que ele usa brincos. Certamente ela não entendeu o costume que têm muitos homens de usar esses acessórios e por isso fez o questionamento seguido de julgamento que Matheus depois declararia tê-lo deixado sem ação perante a menina:
- Por que você usa brinco? Você quer chamar a atenção, é?

(off) Robô em baixa

Uma das atividades preferidas do Tio Caio, quando está com nossos meninos, é imitar um robô, fazendo aqueles movimentos "mecânicos" que recordam os gestos dos dançarinos de "break dance". Ontem, na casa de Tia Ananda, Laurinha até que tentou entrar no ritmo da brincadeira, mas não conseguiu assimilar o gestual e por isso desistiu. Hoje, aqui em casa, quando Caio novamente a instou a entrar na dança, posto que Pedro já havia aderido e até ganhou um "nome" robótico - Robozito -, Laurinha, que ficou batizada de "Roboneca", rebelou-se e fez séria admoestação ao tio e padrinho:
- Dindo Caio, você só tem essa brincadeira?



(off) Minha morte

Quando o Tio Caio, padrinho de Laura, esteve aqui em casa esta tarde, os meninos tiveram mais uma oportunidade de se divertirem com ele e este avô também entrou na brincadeira, sobre a cama da Vovó Bia. Em dado momento, por sugestão de Caio, inventando uma brincadeira mórbida, fingi de morto e rolei para o lado, imobilizando o corpo. Pensando que os netos ficariam preocupados com essa "morte", esperei a reação sofrida dos meninos, mas Pedro nos surpreendeu e arrancou gargalhadas de Caio quando jogou-se sobre meu "cadáver" e exclamou graciosamente:
- Vovô Chico, eu vou sentir sua falta!


domingo, 11 de maio de 2014

(off) Xiste

É mania de Pedro pronunciar sempre, em qualquer circunstância, as palavras "cocô" e "xixi", somente para causar espécie aqui em casa e por isso há constantemente alguém o chamando a atenção para higienizar a língua. Hoje, contudo, a façanha coube a Laurinha. Tínhamos ido almoçar na casa de minha filha Ananda, madrinha do menino, e enquanto eu os distraía montando um quebra-cabeças na tabuleta eletrônica, Laura, demonstrando ser bastante perspicaz, vira-se para mim e diz:
- Vovô, seu nome parece cocô e xixi, não é?
Neguei, mas a menina, voltando à carga, dá-me a explicação:
- É, sim: "Chi" é de xixi e "co" é de cocô!...
Eu posso com esses dois?


(off) Palingênese

Ainda na casa de Dinda Ananda, Laurinha divertia-se em companhia do Dindo Caio e este, mostrando-lhe uma revista, pedia à menina que dissesse sua idade aos tios Gustavo e Lea, pais do dindo Gabriel, marido de Kika. Laura mostra os dedos e fala seu número de anos e Caio insiste no pedido várias vezes, até minha netinha chegar à idade de "zero anos".
- Zero anos?, quer saber Caio e Laura lhe diz que nesse tempo ela estava "na barriga de mamãe".
Nisso, com a esperança de que ela me trouxesse mais alguma informação palingenésica, pergunto-lhe onde estava antes de entrar na barriga de sua mãe e a menina solta esta pérola:
- No saco de Jesus!


sábado, 10 de maio de 2014

(off) Calculadora

Uma reunião familiar pretextou a visita da Dinda Ananda, que trouxe o dindo Gabriel, e Dindo Caio, que veio com Matheus. E quando os dindos estão aqui, Pedro e Laura transformam a casa em festa, alegrando-se e alegrando quem lhes partilha a convivência. Nesta tarde, enquanto discutíamos finanças, equipados com uma calculadora, Laura divertia-se ora com Gabriel, ora com Kika, ora com Dindo Caio. Pedro, por sua vez, dividia-se entre a sala onde nos encontrávamos e o quarto, entretido com seus desenhos animados favoritos. Numa das vezes que ele veio ter conosco, encarapitou-se no colo do Tio Caio e quis brincar com a calculadora, mas Caio, utilizando o instrumento naquele instante, não o cedeu a Pedrinho. Em vez disso, disse ao menino que aquilo não era brinquedo de criança, mas, se ele quisesse mesmo a calculadora teria que voltar a ser um bebê. Para surpresa de todos e gargalhada de Caio, Pedro deixa uma luz diferente brilhar em seus olhos e estende a mão na direção do tio, exclamando, com uma afetada voz de nenê, este tatibitate:
- 'Dôla!...

sexta-feira, 9 de maio de 2014

(off) Segredo filial

Enquanto ocupava-me no computador, aqui no escritório, Laura entrou, passou por trás de minha cadeira e sentou-se numa outra, colocada em frente à mesa dos lápis e canetas. Ela se distrai com alguma coisa e começa a cantarolar uma música que não conheço, da qual distingo algumas palavras que me chamam a atenção e então me lembro que deve ser algo relativo à apresentação que fará na escola em homenagem às mães. Nisso, ouço alguém entrar em casa e vou ver quem é: é a Mamãe Sal e a chamo para ouvir Laurinha, mas quando voltamos ao escritório a menina já havia saído de seu lugar e agora tomava conta do computador. Ao perceber que era observada, ela se volta para nós e então eu a provoco, dizendo as palavras que havia ouvido antes:
- Alegria, neste dia, sintonia...
Mas Laura me interrompe:
- Vovô, não! É segredo! Mamãe não pode ouvir!


(off) Apesar de...

Pedrinho é um bom menino, dos mais cordatos que conheço, e não é dado a fazer malcriações, em que sua irmã, Laura, é mestra. Mas hoje tive que falar grosso com ele, por comer um biscoito sem vontade e sujar todo o chão (avô, tanto quanto os pais, precisa pôr ordem no terreiro, de vez em quando...). Ele chorou e foi secar as lágrimas. Mais tarde, voltou todo carinhoso:
- Vovô Chico, você é um avô maravilhoso!
Neguei:
- Acho que, na verdade, eu é que tenho o melhor neto do mundo.
Ele ri e se afasta. Mas antes de desaparecer no outro quarto, vira-se para mim e dispara:
- Eu gosto de você mesmo quando você briga comigo!
(E o coração da gente, como é que fica?)


quarta-feira, 7 de maio de 2014

(off) Letra e música

"Soledad" é o título de um poema de Cecília Meireles que Alan Oulman musicou para sua amada Amália Rodrigues, a dama portuguesa do fado. Amália, no entanto, jamais gravou a música, embora a tivesse ensaiado - o filme "Fados" registra o vídeo desse ensaio. Coube então ao grupo Amália Hoje fazer o resgate e o resultado encontra-se no Youtube, de modo que, como apreciador do fado, frequentemente ouço a canção, até mesmo quando Pedro e Laura estão aqui no escritório. Minha neta, como já é do conhecimento de vocês, é uma menina votada às artes e para minha surpresa, muitas vezes, entoa trechos de canções que ouve no computador ou no rádio e na TV, até mesmo as que invento. Pois não é que outro dia ela repetia o refrão de "Soledad"? Só que fazia isso ao jeito dela: em vez da palavra "soledad", que evidentemente não conhece, Laurinha pronunciou "soletrar"...
Achei muita graça.


(off) Parquinho

Como quase todas as crianças citadinas, Pedro e Laura vão muito ao shopping e gostam de se divertir nos parquinhos infantis de lá. E quase todo shopping center de Salvador conta atualmente com uma franquia de uma rede de parques que funciona à base de cartões que, à semelhança de celulares pré-pagos, são carregados e recarregados e com eles pode-se brincar a valer enquanto houver créditos. Não faz muito tempo, Mamãe Sal estava com seus pimpolhos num desses centros de compras quando Laurinha sugeriu irem ao parquinho. Contudo, Sal declarou haver esquecido os cartões em casa, mas a desculpa não demoveu Laura de seu intento e a menina suavizou sua proposta:
- A gente finge que está brincando!


segunda-feira, 5 de maio de 2014

(off) Vira-casaca?

Em nossa última ida ao shopping, onde escolhemos almoçar, Larurinha seguia comigo, de mãos dadas, quando passamos em frente à vitrine de uma loja que comercializa artigos alusivos ao Esporte Clube Vitória. Nesse momento a menina para e exclama o nome do time do coração. Mas recordando as palavras que ela mesma havia pronunciado algumas horas antes, tenho que fazer a inquirição:
- Mas seu time não é o Bahia agora?
Ela medita alguns segundos e olhando para mim muito seriamente responde, peremptória:
- Não!


sexta-feira, 2 de maio de 2014

(off) Alegria

De repente, Laurinha dá um grito bem perto de mim, enquanto mexe com os papéis e lápis que ficam à disposição dela e de Pedro aqui no escritório:
- Vovô, eu consegui fazer um quadrado!
Repreendo-a:
- E precisa gritar, moça?
E minha netinha se justifica:
- É porque eu estou animada!


(off) Vira-casaca

Durante o passeio na manhã de ontem, Laurinha observou, no alto de um prédio, uma bandeira tricolor agitada ao vento e comentou:
- Olhe, Vovô, a bandeira do time que eu gosto!
Estranhei:
- Mas você era Vitória, mudou para o Bahia?
E surge a explicação mais estapafúrdia que costumamos usar como justificativa para algumas atitudes:
- Sim, o Vitória perdeu e o Bahia ganhou e Alice disse que eu tinha de ser Bahia pra sempre!


quinta-feira, 1 de maio de 2014

(off) Arte

O amor de Pedrinho pelas letras já faz com que percebamos o quanto é grande sua criatividade, bem como é fácil intuir o que vem pela frente. Porque gosta de escrever, deixamos à disposição um pequeno monte de papéis e vários lápis, aqui no escritório, e volta e meia ele executa um trabalhinho artístico, até mesmo desenhando. Anteontem, ele rabiscou algumas letras num papel quadriculado, umas sobre as outras, e depois me mostrou o resultado:
- Vovô Chico, isto é um caça-palavras; você consegue ver a palavra "juiz" aqui?
Observando o diagrama, a única palavra inteligível naquele emaranhado de letras era justamente essa a que ele se referia e, como sou muuuuito inteligente, logo acertei o enigma, para ouvir o comentário de meu pequeno mestre:
- Muito bom!


(off) Sujeira

Saí para passear um pouco com Laurinha esta manhã e no caminho foi inevitável observar o lixo espalhado. Curiosa, a menina queria saber o que era cada coisa atirada na calçada ou na rua e eu, respondendo dizia que tudo era lixo que as pessoas jogavam fora.
- Por que as pessoas jogam lixo na rua? - quis saber minha netinha, que na escola recebe informações sobre a necessidade de protegermos o planeta para garantirmos nossa presença no mundo.
- É porque não foram educadas para isso - respondo.
E certamente lembrando-se das aulas sobre ecologia na escola, nas quais recursos musicais são utilizados para gravar os conceitos científicos nas mentes infantis, Laurinha volta a indagar:
- Por que as pessoas não ouvem minha música sobre o lixo?