domingo, 9 de julho de 2017

(off) Peripécias de Ulisses



Meu netinho, o terceiro, primo de Pupu e Aiaia - e não é que o menininho assimilou a antiga linguagem de Laurinha? - passou um dia e uma noite na casa dos avós Gustavo e Lea, que morriam de saudade desse molequinho, que voltou com um dos joelhos esfolado e coberto com um bandeide. Ananda, sua mãe, passou a interrogá-lo e Ulisses, que ainda não fala com perfeição, embora já pronuncie frases curtas, topou o diálogo:
- O que foi isso em seu joelho?
- Bobô?
- O que foi que vovô fez?
- Boia!
- Vovô estava jogando bola com você e você se feriu?
- 'ando boia.
Pronto, a história já sabemos de cor.
Dias antes dessa viagem a Stela Maris, onde moram os avós Gustavo e Lea, Ulisses se divertia com os primos Pupu e Aiaia no quarto da Tia Sal, onde fica o aparelho de TV, ligado no canal dos desenhos infantis que meu neto mais novo adora assistir. Mas ouvindo uma algazarra pouco habitual, Sal vai até o quarto e ralha com o sobrinho:
- Ulisses, pare com essa bagunça, pelo amor de Deus!
O menino para o que estava fazendo, olha para a tia e pergunta, meio que repetindo a frase ouvida:
- De Deus?

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