segunda-feira, 11 de junho de 2018

(off) Três vezes Ulisses


Nove meses antes de três anos atrás, isto é, quando sua vinda ao mundo fora anunciada, Ulisses, que ainda não tinha, mas tinha esse nome, logo pôs no lugar, em seu lugar, os sentimentos de avós, pais e tios - e primos, por que não? Sim, ele veio para reafirmar, reforçar os laços de afeto e agora não há que não diga, não demonstre um tiquinho assim de amor por essa criaturinha que nasceu sob o signo da superação, da simpatia, do amor que não cede à indiferença. Nosso/meu pequeno grande herói chegou chegando, como dizem os que querem enfatizar a chegada em grande estilo. Preocupou, sim, no início, mas tudo era um teste para os corações disposto ao exercício da entrega, da confiança do Poder Supremo, que Deus está sempre na frente. Hoje, neste 11 de junho, a gente mais uma vez se rende ante seu carisma natural e só pede a Deus, a Zeus e quem mais puder que o façam crescer assim, cercado de amor, dando e recebendo o que é seu por direito. Viva Ulisses!
Hoje, na volta da escola, eu perguntei a ele se as pessoas de lá se lembraram de sua data natalícia e a resposta foi um lacônico "sim". Insisti, querendo saber professores e colegas o cumprimentaram e novamente veio o solitário "sim". Voltei á carga e indaguei sobre quantas pessoas fizeram isso e então meu neto se abriu mais um pouco:
- Muitas pessoas!
Chegando à casa da Tia Sal, esta o recebeu com um afetuoso abraço, recordando o natalício, e ele gentilmente declinou um "obrigado!". Aproveitei e, para testar a acuidade mental do menino, perguntei-lhe quantas vezes ele já repetiu aniversário, ao que ele abriu um sorriso, mostrou os dedinhos e exclamou:
- Três!

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