Recém chegado de uma palestra a que fui convidado a fazer, encontro os meninos ainda acordados e Laurinha, no colo da mãe, ao me ver entrar quer logo que a carregue nos braços, o que faço após me desvencilhar dos embrulhos que trago. Mas não demora muito e a Mamãe Sal os chama para subir, pois já é hora de eles conciliarem o sono. Subo as escadas junto, ainda sobraçando Laurinha, dirigindo-me até o banheiro onde eles serão lavados antes de se deitarem. enquanto tiro sua roupa, Laura me inquire:
- Vovô, por que Deus lhe chama todo dia para sair de casa?
Perguntinha capciosa, essa, revelando que a menina, tanto quanto outras pessoas aqui em casa, não compreende e por isso não aceita de bom grado que eu esteja a serviço do Cristo e do Espiritismo. Algumas vezes, Laura se posta entre mim e a porta da rua quando digo que vou ao Centro Espírita, na tentativa de me fazer desistir desse compromisso para ficar com ela. Mas um dia... um dia ela compreenderá.
- Vovô, por que Deus lhe chama todo dia para sair de casa?
Perguntinha capciosa, essa, revelando que a menina, tanto quanto outras pessoas aqui em casa, não compreende e por isso não aceita de bom grado que eu esteja a serviço do Cristo e do Espiritismo. Algumas vezes, Laura se posta entre mim e a porta da rua quando digo que vou ao Centro Espírita, na tentativa de me fazer desistir desse compromisso para ficar com ela. Mas um dia... um dia ela compreenderá.
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