sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

(off) Fardado

Esta manhã lembrei-me de meu primeiro ano primário, em Feira de Santana. Minha farda do Ginásio Joselito Amaorim era toda cáqui e no primeiro dia de aula Mãinha pôs em minha lancheira um pão com ovo e no recreio brinquei com bolinhas de gude com os colegas. Tudo porque, de alguma maneira, meu neto, Pedrinho, repetia essa experiência. Por isso inevitável bombardeá-lo de perguntas quando fomos buscá-lo na escola a fim de vermos, após o almoço, o filme que ele tanto esperara. Foi agradabilíssimo perceber seu entusiasmo perante a nova fase escolar e notar que nosso menininho ainda é o mesmo de quando iniciou sua caminhada rumo ao saber, manifestando a mesma graça, a mesma simplicidade, o mesmo carisma. Então no carro do Papai Alexandre, junto com Vovó Bia, Laurinha, e Mamãe Sal, eu perguntei a ele sobre os novos colegas e com o brilho de alegria nos olhos Pedrinho me respondeu:
- Não foram todos os colegas e os novos eram tão novos que eu nem sabia o nome deles!




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