sábado, 16 de setembro de 2017

(off) Gracinha de Ulisses


Não me move o orgulho, mas percebo o forte apego que meu neto Ulisses tem por este avô e às vezes isso resulta constrangedor. Não raro, o menininho, que agora é nosso vizinho (seus pais se mudaram para um edifício na mesma rua onde nós - Vovó Bia e eu mais Mamãe Sal com Pedro e Laura - moramos), chega aqui já perguntando por mim e sequer cumprimenta a avó. Por conta disso é que ontem demos muita risada do comportamento dele ontem à tarde. Foi assim: ele costuma comer sua merenda vespertina por volta das 15 horas e às vezes dorme a sesta; ontem, já tendo feito a vitamina dos netos mais velhos, prontifiquei-me para buscar Ulisses na casa da Tia Sal, mas ao descer as escadas dei com eles dois, que subiam. Logo, o menino vooou para meus braços e se despediu de sua "babá":
- Tchau, tia Sassal (é assim que ele a chama).
Mas Sal não arredou pé, olhando para ele e rindo, dizendo que meu netinho havia acordado àquela hora. Ulisses não esperou o fim da conversa e tratou de despachar minha filha:
- Vá, tia Sassal!

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