Na volta para casa, passo primeiro pelo apartamento de minha filha, no prédio vizinho, justo no momento em que Laura, saindo de seu quarto, onde fazia os deveres escolares, pergunta a Sal pelo dicionário. Eu me intrometo:
- Lá em casa tem um, quer?
Ela quis e viemos juntos. Enquanto minha neta vai à cozinha beber água, trago o grande livro do escritório e faço a pergunta concernente:
- Que palavra você vai procurar?
A resposta me fez voltar no tempo e recordar de quando Laura e seu irmão, Pedrinho, me causavam frouxos de riso com suas tiradas engraçadas, porque espontâneas. Eis o que ela me respondeu:
- Palavras anônimas!
Pois, haverá de um dia fazermos a gramática...
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