sábado, 22 de dezembro de 2018

(off) Quinta-feira em Feira

Laurinha em Feira de Santana, no colo das tias Ana e Kátia e no da Bisa Margarida; na cama com a prima Lorena e em confabulação com Ana. Foi uma quinta feira divertida.

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(off) Viração

Nesta manhã eu conversava com alguns vizinhos, após termos completado a decoração da entrada do prédio com motivos natalinos tradicionais, quando chegaram Ulisses e Mamãe Ananda, que sairiam dali a instantes com Tia Sal, Aiaia (que também atende pelo nome familiar de Laura) e Vovó Bia. Mas antes que tomassem o carro do Papai Gabriel, Ulisses foi até a casa da Tia Sassal, que é como meu neto a chama, para receber um presente muito especial. Assim, quando eles retornaram, o menino trazia nas mãos uma tela de pintura ainda envolta em plástico protetor, mostrando lá dentro uns potinhos de tinta e um pincel. Exibindo a todos o novo mimo, Ulisses ouviu de meu vizinho Bonfim esta pergunta:
- Você é um pintor, Ulisses?
E sobraçando a tela preciosa, meu garoto bateu em retirada comentando graciosamente para nossas gargalhadas:
- Agora eu virei pintor!


terça-feira, 3 de julho de 2018

Galeria

Todo gato, pronto para me divertir com a turma!

Vovó Bia diz que eu me pareço com o Chico Bento.

Entre a Mamãe e a vovó Angélica, quando cantaram parabéns pra mim.

Aqui é a vovó Carmem que me faz denguinho, no dia da festa pelo meu aniversário.

Meu primo Pedro tem dois álbuns da Copa do Mundo!

Minha prima Aiaia é muito engraçada.

Todo sério com a Mamãe e o Papai.

Eu adoro a Tia Sal e gosto da minha amiga Liz.

Estou torcendo pela Seleção Brasileira!

Estes são meus avós Gustavo e Lea, pais de meu Papai.

Eu me divirto muito com meu Dindo Caio.

sábado, 23 de junho de 2018

(off) Assim é melhor

Ulisses ainda não foi desfraldado completamente, embora já aceite usar cuequinhas. No entanto, só para fazer xixi é que ele consente em visitar o vaso sanitário - aliás, para isso seus pais tiveram a ótima ideia de instalar um mictório especial para ele no banheiro, especificamente para crianças nessa fase, que ele vê como um brinquedo, porque esse aparelho, de plástico, tem a aparência estilizada de um sapo. Já para fazer o "número dois" é do jeito antigo mesmo, isto é, na fralda. E quando ele sente a vontade exige logo o recurso com o qual está acostumado. Mas o quero dizer mesmo é que num desses dias em que ele estava na casa da Tia Sal, usando a fralda com que veio da escola, meu neto envolveu-se tanto nas brincadeiras com Liz e com a prima Laura que quando minha filha percebeu que a fralda estava cheia - felizmente, era só o "número um" -, a urina já escorria pelas pernas de Ulisses e ela rapidamente o levou ao sanitário, passando-lhe um "sabão" por não ter feito o pedido. Sal aproveitou e deu um banho em meu neto e, envolvendo-o numa toalha, deixou-o sentado no sofá para ir buscar-lhe novas roupas, revelando sua irritação. Quando ela voltou, meu menino estendeu as mãozinhas e tocou carinhosamente as bochechas da tia, agora já mais calma, e exclamou, com graça:
- Você fica "bom" assim!
Sal se desarmou num sorriso e encheu-o de beijos.


(off) Musicalmente

Quando Pedrinho era pouco mais que um bebê, era comum ele enrolar a língua e dizer que estava cantando em inglês. Laurinha não se arriscou tanto e simplesmente gostava de cantar em português mesmo. Mas Ulisses, ah!, este meu neto demonstra um talento único. Eu, como avô coruja, já alardeei aqui que ele descobriu em si mesmo uma, mais que predileção, uma verdadeira identificação com a música dos Beatles. Antes, ele apenas curtia ouvir os Fab Four na TV (no aparelho de sua casa é possível acessar a internet e assim ele, fazendo seus pais satisfazerem sua vontade, pode assistir as performances de John, Paul, George e Ringo sempre que quiser), mas agora o mocinho até mesmo cantarola algumas das músicas que viraram sucesso. Outro dia, na casa de Tia Sal, brincando com a prima Aiaia e com a amiguinha Liz, o menino entoava o refrão da bela e cativante "Yellow submarine" de um jeito todo próprio, assim:
- E aí o elo submarino...
E a gente já se diverte com isso.

segunda-feira, 11 de junho de 2018

(off) Três vezes Ulisses


Nove meses antes de três anos atrás, isto é, quando sua vinda ao mundo fora anunciada, Ulisses, que ainda não tinha, mas tinha esse nome, logo pôs no lugar, em seu lugar, os sentimentos de avós, pais e tios - e primos, por que não? Sim, ele veio para reafirmar, reforçar os laços de afeto e agora não há que não diga, não demonstre um tiquinho assim de amor por essa criaturinha que nasceu sob o signo da superação, da simpatia, do amor que não cede à indiferença. Nosso/meu pequeno grande herói chegou chegando, como dizem os que querem enfatizar a chegada em grande estilo. Preocupou, sim, no início, mas tudo era um teste para os corações disposto ao exercício da entrega, da confiança do Poder Supremo, que Deus está sempre na frente. Hoje, neste 11 de junho, a gente mais uma vez se rende ante seu carisma natural e só pede a Deus, a Zeus e quem mais puder que o façam crescer assim, cercado de amor, dando e recebendo o que é seu por direito. Viva Ulisses!
Hoje, na volta da escola, eu perguntei a ele se as pessoas de lá se lembraram de sua data natalícia e a resposta foi um lacônico "sim". Insisti, querendo saber professores e colegas o cumprimentaram e novamente veio o solitário "sim". Voltei á carga e indaguei sobre quantas pessoas fizeram isso e então meu neto se abriu mais um pouco:
- Muitas pessoas!
Chegando à casa da Tia Sal, esta o recebeu com um afetuoso abraço, recordando o natalício, e ele gentilmente declinou um "obrigado!". Aproveitei e, para testar a acuidade mental do menino, perguntei-lhe quantas vezes ele já repetiu aniversário, ao que ele abriu um sorriso, mostrou os dedinhos e exclamou:
- Três!

quinta-feira, 7 de junho de 2018

(off) Celebração

Hoje não é o dia do aniversário dele, que na segunda-feira, dia 11 de junho do ano da graça de Nosso Senhor de 2018 vai completar seu terceiro ano conosco. Mas nesta quinta-feira (dia 7) Ulisses comemora a efeméride na escolinha, junto aos professores e coleguinhas. E haverá maior contentamento do que celebrar com gente querida da mesma idade de que poderá manifestar, no futuro, verdadeira amizade? E meu neto parece ser desses que facilmente conquistam amigos, pela simpatia natural que demonstra, sendo agradável a todos em volta. Nas fotos que sua escola posta no Instagram, não raro ele aparece com algum destaque, mesmo que às vezes mostre o nariz escorrendo. Crescendo, ele já consegue identificar gostos e interesses e nos encanta ao revelar, agora, sua grande identificação com a música dos Beatles. Na manhã de hoje, quando fui à casa dele buscá-lo para ir à escola, ele recusou sair naquele instante porque via um videoclipe dos quatro de Liverpool cantando "Hello goodbye", apontando o dedo para "tio Paul" e perguntando quem era, ali, o "tio George". Mas seu ídolo, mesmo é o baterista do grupo, o "tio Ringo". No caminho para a escola, eu ia cantarolando o que lembrava da letra dessa música, uma das mais fáceis de gravar, depois de "Michel Mabel", mas Ulisses me corrigia:
- Não é assim!
Tá bom, respondo, repetindo uma de suas expressões mais usuais.


segunda-feira, 14 de maio de 2018

(off) "Eu quero a tia Manu!"

Nesse dia 13 de maio, quando se comemorou mais um Dia das Mães, as mulheres daqui de casa - Vovó Bia e suas filhas, Mamãe/Tia Sal e Mamãe Ananda - levaram as crianças - Pedro, Laura e Ulisses ao Teatro Castro Alves, para uma das atrações populares realizadas nas manhãs de domingo. Ora, Ulisses já conhecia o local, pois fora levado até lá, anteriormente, por sua mãe que é fã e amiga da cantora Manuela Rodrigues. Devo dizer que meu neto curtiu muito essa apresentação musical que certamente ficou gravada em sua cabecinha, tanto que, indo ver a atração de ontem com seus primos - a youtuber baiana Tia Má - o menino entendeu que o TCA era a "casa" da tia Manu e a toda hora queria saber de sua mãe:
- Cadê a tia Manu? Eu quero ouvir tia Manu!


domingo, 29 de abril de 2018

(off) Um ano depois

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No dia 28 de abril de 2017 - há apenas um ano! - eu escrevia aqui que meu neto Ulisses, primo de Laura e Pedro, não queria conta com o verbo, porquanto ainda não falava nem mesmo as prosaicas palavrinhas "mamãe" ou "papai". Pois bem, como tudo muda, hoje meu garoto é um falador de primeira e na escola sua professora observa esse fato com uma colega, conversa essa que eu tive a prazerosa oportunidade de ouvir. Dizia ela que Ulisses não cala a boa e por isso um dia ela pediu que meu neto fizesse a chamada na classe, e meu netinho não se fez de rogado. Assumindo a postura compatível com a função, ele gritou para a turminha:
- Miguel tá aí? Miguel já chegou?

segunda-feira, 16 de abril de 2018

(off) Amor

Temos tido dias ricos em gracejos por parte de meu neto Ulisses, muitos dos quais este avô não foi testemunha. Um deles, que passo a relatar aqui, foi protagonizado junto a minha filha Sal, que não raro ocupa a função de babá de nosso menininho. Assim numa dessas tardes em que Tia Sal lhe dava um banho, após o almoço e antes da sesta habitual, Ulisses quis saber das preferências sentimentais de minha filha:
- Tia Sal, você ama?
- Sim eu amo você, Pupu e Aiaia - os dois últimos são Pedro e Laura, tratados assim familiarmente desde que Laurinha começou a pronunciar assim tão logo aprendeu a falar.
A essa resposta, Ulisses reagiu misteriosamente, dizendo:
- Um adulto e dois bebês.
Sal estranhou essa colocação e quis saber quem era o adulto e quais seriam os bebês. Meu neto não se fez de rogado e sua resposta fez Sal gargalhar:
- Você, eu e Pupu!
Notanto que o menino esquecia alguém, Sal voltou à carga:
- E Laura?
Mas Ulisses já tinha uma definição toda própria e o que ele disse fez minha filha gargalhar mais ainda:
- Aiaia é menina!

sexta-feira, 13 de abril de 2018

(off) Mais uma de Ulisses

Meu netinho está na fase de fazer perguntas, mas com ele não tem essa de por que isso, por que aquilo. Não, o que ele quer saber é o nome das coisas e quem pertencem. Assim, este avô e sua Tia Sal são bombardeados continuamente pelos questionamentos de Ulisses. Ontem, na casa de minha filha, o menino iniciou o inventário do que via na sala e perguntava:
- Tia Sal, de quem é isso?
E Sal respondia explicando ser ela a proprietária. Mas Ulisses não parava de indagar e por isso Sal impacientou-se e decidiu pôr fim ao interrogatório:
- Olhe, tudo que está em minha casa é meu, ouviu? Eu sou a dona de tudo.
Meu neto, contudo, não se intimidou e bradou com sua vozinha infantil:
- É de Ulisses também!
Sal teve de assentir e rindo disse que antes dele havia Pedro e Laura.
Comigo, a lição engraçada aconteceu numa manhã em que eu o levava até a escola. Curioso, meu garoto reparava nos detalhes do caminho e me questionava. Em certo momento, eu me distraí e o ouvi comentar sobre um tufo de capim:
- É grama.
Dou mais dois passos e então ele me pergunta:
- O que é isso?
Funcionando no automático, recordo do que ouvi anteriormente e declaro:
- É grama.
Que nada! O menino tinha visto o resultado da passagem de algum cachorro e me corrige:
- Não, é "totô"!


sexta-feira, 30 de março de 2018

(off) Cadê?

Atualmente, todo aluno que se preza vai para a escola munido de uma mochila, geralmente decorada com imagens ao gosto de meninas e meninos. Para elas, ainda na fase infantil, os motivos vão da gatinha Hello Kitty até a boneca Barbie, passando pela turma da Moranguinho e do Pequeno Pônei. Para eles, a onda são os super heróis da Marvel e da DC ou de desenhos animados. Como Pedro e Laura já estão na fase pré adolescente, as respectivas mochilas só se destacam pela cor. A de Ulisses, contudo, traz uma vistosa cena do filme Toy Story contemplando a figura do astronauta Buzz Lightyear. Meu netinho adora sua mochila e parece achar que esse utensílio é sinônimo de vida escolar, porque ontem à tarde, ao ver que eu me arrumava para sair e dizer-lhe que ia estudar (no Centro Espírita), Ulisses me questionou:
- Cadê sua mochila?

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(off) Hino

Ontem, numa conversa com a Vovó Bia, Pedro, o primeiro neto, declarou ter recebido um elogio de sua professora. A conversa começou por conta do comportamento do menino, ainda dispersivo, no ambiente escolar. Mas demos corda a ele e perguntamos o motivo do elogio:
- É que eu sei cantar o hino todo - disse Pedrinho, passando a entoar nosso Hino Nacional Brasileiro.
Nós também o elogiamos pela boa memória e meu neto, humildemente, justificou-se:
- Eu sei esse hino desde que estava no segundo ano!
Nós é que não sabíamos que ele sabia...

(off) Ulissianas

1
Como a semana foi dedicada às comemorações pascais, na escola de Ulisses quem reinou foi o coelho e por isso meu netinho voltou para casa devidamente caracterizado. Por arte da Profa. Karen, o rosto do menino estava decorado com pancake - deu trabalho lavar a tinta oleosa -, tornando-o o coelhinho mais lindo do mundo. Assim, foi curtindo o espetáculo que junto a ele tomei o rumo de casa, para almoçarmos. No caminho eu quis saber de Ulisses sobre o apetite do coelho e perguntei se ele iria almoçar cenouras. Eis a resposta que ouvi:
- É ovo de páscoa!


2
À noite, após passar a tarde inteira (a segunda metade, claro, pois após o almoço Ulisses sempre tira a sesta com Tia Sal) nos divertindo com suas peraltices, chegou a Mamãe Ananda para recambiar o menino para casa, que mora beeem longe daqui e por isso vamos andando. Chegando perto do portão do edifício, meu neto olha para cima e aponta para a placa que identifica o prédio, batizado de Bunganvília:
- Aqui é minha casa. Está escrito: "Ulisses"!


sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

(off) Auxilio luxuoso

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Quando os meninos estão aqui em casa, geralmente a Vovó Bia dá um jeito de fazer com que eles colaborem nas tarefas domésticas. Hoje, essa sugestão envolveu até mesmo o pequeno Ulisses. Enquanto os mais velhos foram atender a avó, meu garotinho veio até mim que lavava os utensílios do café da manhã e perguntou:
- Vovô, você quer ajuda?
Consenti e pedi que ele tirasse um pano de prato da gaveta. Em seguida, dei-lhe um copo plástico para que o enxugasse. Contente, o menino correu para a sala e em poucos instantes estava de volta, proclamando a realização da tarefa:
- Vovô, já enxuguei, agora você lava! - e jogou o copo na pia.

(off) Paciência

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Nesta quinta-feira, de manhã bem cedo, vamos todos levar Ulisses para seu primeiro dia na escola. Tanto quanto ele, estamos exultantes, mas agora eu me pergunto sobre o que meu neto vai fazer lá, uma vez que hoje ele deu provas de ser muito inteligente. Antes do almoço, ele veio até meu escritório e vendo-me sentado ao computador pediu colo. Eu jogava uma partida de paciência e o menino prestava atenção na imagem na tela até que me indagou, manifestando uma dúvida que não observei em nenhum dos dois primos:
- Cadê o um?

(off) Oração na subida

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Ulisses, com seus pais e avós paternos, mais a Vovó Bia, passou o Carnaval em Andaraí, cidade incrustada na Chapada Diamantina. Além das trilhas e passeios por grutas e cachoeiras, essa turma também fez a escalada do morro do Pai Inácio, importante ponto turístico da região. Contou-me a Mamãe Ananda, na visita que nos fez nesta quarta feira de cinzas, que o menino, ao ouvir falarem no nome da curiosa montanha, chamou a atenção da genitora para o aprendizado religioso, provocando gargalhadas:
- É assim, mamãe: Pai Inácio que está no céu...

(off) Primeiro dia

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Acordamos cedo para o compromisso divertido de levar Ulisses à escola - só Tia Sal e os primos, Pedro e Laura, não foram junto, porque somente voltarão de Praia do Forte no domingo; os avós Lea e Gustavo, por morarem longe, também não puderam integrar nossa pequena caravana. Mas foi lindo observar o entusiasmo do garoto, que foi o primeiro a entrar na escola logo após o portão ser aberto. Ao chegar, ele conheceu sua professora Leda, e passou a brincar com os novos amiguinhos, ocupando-se principalmente com as bolas de futebol encontradas. Chamou a atenção de todos pela alegria e desenvoltura, mas ele passou esses dias todos treinando para esse momento. Estimulado pelos pais, meu netinho repetia este quase mantra, explicando como seria sua chegada à escola:
- Eu vou fazer toc-toc e vão perguntar "quem é?" e eu digo "é Ulisses!"; e falam "entre, Ulisses, fique à vontade".
E ficou!

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

(off) Sonho, cortes e gargalhadas


Num desses dias sonhei que carregava dois bebês que ainda usavam fraldas e no trajeto me desfazia dos dois, um por vez. Hoje é que observei o significado desse sonho, ao ser convocado por Mamãe Sal para cuidar de Ulisses e Lis enquanto ela levava Pedro e Laura ao pediatra. Como vocês sabem, ao ler estes relatos, eu me divirto muito com a graça de meus netos e hoje, na companhia desses dois bebês, não foi diferente. Minha função consistia em velar o sono de Lis e Ulisses, que só despertaram da sesta habitual lá pelas 15h30. Eu já havia gastado a bateria do celular e passado pela leitura do livro que atualmente prende minha atenção e naturalmente adormeci no sofá da casa de minha filha, só acordando quando ouvi um ruído ao meu lado. Era Ulisses que, desperto, começa a brincar com seu robozinho colorido. Perguntei-lhe por Lis e soube que a menina, um verdadeiro anjinho, também havia despertado mas mantinha-se na cama esperando quem a tirasse de lá. Dei-lhes a merenda e falei para Ulisses que viríamos todos para minha casa, para principalmente cortar as unhas das mãos dele. Foi nesse momento que meu neto me fez gargalhar, me dizendo que eu deveria fazer com sua amiguinha:
- Lis também! Vai cortar a mão de Lis, o pé de Lis...
Rindo, disse a ele que não faria nada disso e pusemo-nos os três em marcha.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

(off) Coisas de crianças

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Quando lembramos a Ulisses que ele só tem dois anos, meu netinho responde:
- Mas "vai" fazer três anos!
Digo isso, desde logo, para mostrar que ele, apesar de inteligência vivaz, ainda está na primeira infância e certas manifestações suas são pura criancice que nos fazem gargalhar. Foi o que aconteceu hoje, quando voltávamos para casa após o almoço e me ocorreu recordar um episódio da infância de Caio e Ananda. Minha terceira filhinha já contava quase dois anos de idade e, ao contrário de Ulisses, praticamente não falava, o que fez minha esposa recorrer ao filho super falante:
- Caio, ensine sua irmã a falar.
O menino, contudo, saiu-se com esta:
- Mas, mãe, ela é burra!
Ouvindo outra vez a história, Mamãe Ananda interrogou seu filho:
- Ulisses, você acha que sua mãe é burra?
Claro, o menininho negou, mas Caio, presente, fez a provocação cuja resposta nos levou às gargalhadas:
- E o que sua mãe é?
- Mulher!

sábado, 13 de janeiro de 2018

Laura





(off) Quem pergunta quer saber


O pequeno Ulisses, meu terceiro netinho, costuma chegar aqui em casa como se fosse o dono e já despachando a Mamãe Ananda, pronta para ir para o trabalho. Quando está mais inspirado, o garoto vem perguntar:
- Você está bem? - mas antes que alguém responda alguma coisa ele dispara: - Eu estou bem também!
E rimos.
Há dois dias, voltando da mercearia com as laranjas para seu suco matinal, meu menino cansou e pediu colo. Esqueci o peso das frutas e tomei-o nos braços e assim desci a ladeira, aproveitando para conversar com ele. Eu deveria ter escolhido outro tipo de assunto, mas inventei de fazer uma pergunta cuja resposta só me fez gargalhar:
- Ulisses, o que você é para o vovô?
Claro que eu esperava que ele dissesse "neto", mas desconfio que ele não conhece essa palavra ainda, de modo que respondeu assim:
- Um pão e um biscoito!
Depois dizem que eu é que sou gaiato...

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

(off) Vida escolar

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Em fevereiro, logo após o Carnaval, Ulisses fará sua estreia no ambiente escolar e ninguém pode dizer que nosso menininho não está expectante, embora só fale disso ao ser questionado. Hoje, por exemplo, logo cedo, ao chegar aqui, a bordo dos braços amigos de minha filha Ananda, meu neto, ante a pergunta materna sobre quem iria levá-lo à escola, respondeu com um sonoro "Mamãe!" Mas assim que Ananda saiu, em demanda do trabalho, junto com o Papai Gabriel, foi minha vez de oferecer toda minha colaboração a esse garoto que só nos enche de alegria, tanto quanto Pedro e Laura, que também fazem suas aulas pela manhã e assim esse período do dia será não só tranquilo como muito silencioso aqui em casa. Voltando a Ulisses, enquanto subia as escadas eu dizia a ele que eu também iria levá-lo à escola - e ele ria; afirmei também que a Vovó Bia e a Tia Sal, bem como seu pai o levariam à escola - e ele ria. Por fim, eu garanti que todo mundo iria com ele à escola e meu neto, rindo ainda, perguntou:
- Todo mundo vai levar Ulisses na escola?
Reafirmei e ele, sem desfazer o sorriso, então exclamou:
- Que bom!