quinta-feira, 12 de março de 2009

O sexto mês


Há um ano, eu estava comemorando um quarto de século de vida, e precisamente naquele aniversário recebi uma homenagem maravilhosa da minha família, feita por minhas primas Nathalie e Penélope, meu tio Ladnyr e minha tia Regina, que também é madrinha e, por que não dizer, vódrinha de meu Pedrox. Naquele dia senti uma emoção muito grande, mas devo dizer que ser pai... é indescritível! E pai há seis meses é maravilhoso, as novidades ou as “mesmices” que tenho a dizer é que eu amo meu menino e assim como nas músicas bem escolhidas pelo meu tio e também padrinho de meu Pedrox, digo: É tão lindo, não precisa explicar é tão lindo e eu adoro...
Quero que meu Pedrox tenha boa sorte, porque eu não tenho o que dizer, são só palavras e o que eu sinto não mudará... E muitas vezes pela manhã, num dos poucos minutos que eu o vejo acordado, lembro que quando eu estou com ele eu vivo um momento mágico.
Para finalizar, às vezes, diante deste magistral Pedrox, não me sinto um poeta, porque mais uma vez vale a pena citar o grande Fernando Pessoa, que escreveu uma poesia denominada Autopsicografia, que diz:

O poeta é uma fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve
Na dor lida sentem bem
Não as duas que ele teve
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas da roda
Gira, a entreter a razão
Esse comboio de corda
Que se chama coração

Porque não sei fingir e, realmente, meu amor posso dizer que é uma dor benéfica que razão nenhuma explica e só posso deixá-la no meu coração.

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