Queria começar explicando este jejum de meses sem publicações para o meu Pedrox: bem, foi o que Lia Luft, em seu artigo, disse: a falta de tempo que resulta no motivo da moda, que é o stress; porém, quando a gente consegue se controlar para escrever alguma coisa que valha a pena, é melhor do que escrever por obrigação.
Estou aqui mais uma vez na esperança de que um dia meu Pedrox leia estes relatos e perceba o quão já me sinto orgulhoso de tê-lo como filho. Digamos que essa sensação ainda será reafirmada muitas vezes, e ao passar por aquelas que nos deixam uma lembrança muito forte, a gente relata; então, a mais recente foi vê-lo chorar durante a noite, praticamente, inteira, com febre; achei que todas as atitudes para fazê-lo parar de chorar foram tomadas, mas faltou um avô e um tal de Cocoricó que o fizeram aquietar-se para comer alguma coisa, já que a febre era resultante de uma inflamação de garganta da qual também padeci quando guri; confesso que aquele choro estridente me fez perder o controle a ponto de quase levá-lo ao hospital e lá, não tendo muitas alternativas, eles iriam interná-lo, já que ele se encontrava medicado.
Pois bem, eu me sinto orgulhoso de ser pai dele porque, hoje, eu acredito que são pequenas coisas que fazem grandes diferenças e esta constatação eu devo ao meu Pedrox. Vivia falando isso, mas sem entender de fato seu real significado. Valeu, meu Pedrox, de seu grato pai.
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