quinta-feira, 12 de maio de 2011

(off) Brincadeira




Laurinha está naquela fase em que vê necessário resguardar suas posses, como numa reserva de mercado, por exemplo. Pega uma coisa e diz que é dela não tem quem a faça pensar o contrário; se tentarem tomar, é pior, pois a menina grita, dizendo "é meu!", que logo a gente se compadece e aceita, só para não contrariá-la. Minto, só para não ouvir os gritinhos estridentes, porque, nas tentativas de educação desses pequenos seres humanos, é imprescindível muitas vezes lançar mão do que pode contrariar esses interesses, sob pena de estragar as crianças e formar adultos defeituosos. Ontem, me contaram, na volta de mais um passeio no shopping, ela veio brincando consigo mesma no carro de tia Marilene: pegava uma das mãos e a colava no peito dizendo o característico "é meu!". Pedrinho resolveu entrar na brincadeira e tentava tomar a mão de Laura, que disputava com seu "é meu!", chegando a gritar algumas vezes. Segundo a Mamãe Sal, foi divertido. Mas ela precisa ficar atenta para o que hoje é brincadeira não se transforme em mania e daí em vício.

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