sexta-feira, 11 de setembro de 2015

(off) Hora do discurso

Para não deixar a data passar em branco, Mamãe Sal preparou uma festinha em casa mesmo para marcar o sétimo aniversário de nosso querido Pedrinho. O menino, com o direito de expressar sua opinião, disse que queria ser surpreendido:
- Quero chegar e dizer "oh!".
Pois então tentamos, toda a família, satisfazer essa vontade dele, embora não compreendêssemos que surpresa ele teria uma vez observando os preparativos se realizarem com uma semana de antecedência. No dia marcado, este avô e o dindo Gabriel, pai de Ulisses, levamos Pedro para almoçar fora, com a incumbência de só voltarmos em cima da hora para sua festinha. Chegando em casa, já arrumado na casa da Dinda Ananda, nosso menino, ao ver todo o arranjo na sala de sua casa - um belo painel temático, a mesa do bolo e dos doces representando aspectos da Fenda do Biquini, onde vive o tal Bob Esponja Calça Quadrada (sugestão do próprio Pedro) - meu neto - contou-me Mamãe Sal depois - jogou-se no chão, fingindo desmaiar de emoção, porquanto emocionado estava, de fato, e Sal até percebeu os olhos lacrimosos do garoto.
Vários amiguinhos vieram cumprimentá-lo e por isso na hora dos parabéns eles exigiram discurso e Pedro não se fez de rogado. Dentre outras, ele disse estas palavras, orgulhando os adultos e provocando gargalhadas no final:
- Estou muito feliz por vocês virem à minha festa e daqueles que não me convidaram (ele quis dizer aqueles que não puderam atender a seu convite) eu tenho pena por não verem esta festa muito bonita que minha mãe fez...


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