quinta-feira, 7 de março de 2013

(off) O leão e o ratinho

Esta manhã eu me divertia com Pedro e Laura contando histórias como a do Boi Amarelo, de que eles gostam tanto, quando decidi "mudar o disco" e criar uma relação entre o leão e um ratinho, dizendo que o rei da selva precisava se ausentar de casa por três dias e convidou o pequeno roedor para tomar conta de sua casa, com a expressa recomendação de não abrir os armários onde guardava seus víveres. Mas aproveitando a ausência do leão o ratinho se aproveitou e devorou tudo que havia nos armários do palácio. Após três dias, o leão retorna e chama o ratinho para a prestação de contas; de onde se encontrava o ratinho gritou que já estava indo, mas demorou três horas para chegar à presença real de sua majestade, o leão; e quando este põe os olhos sobre o ratinho toma um suto, pois vê um ratão, de tão gordo este se encontrava. Pedindo explicações, o leão ouve se deu serviçal que havia adquirido a doença da obesidade mórbida. Sem se convencer, o leão decide fiscalizar os armários; no entanto, temeroso, o ratinho justifica-se, dizendo que os armários foram devassados realmente e o culpado disso foi... aquele menino! – e o ratinho (este Vovô, claro) aponta para Pedrinho.
Mas veio o inesperado: em vez de entrar na história como simples ouvinte, meu neto se aborrece com a “acusação” e vai queixar-se à Mamãe Sal. E durante alguns minutos ele não se aproxima para ouvir o “julgamento” do leão. Quando, enfim, ele vem para perto, tomo-o no colo e o leão dá o veredito: por ter comido toda a despensa real o menino será o café da manhã, o almoço e o jantar do leão. No entanto, os olhos de Pedrinho estão vermelhos e vejo que ele vai chorar. Rindo, pergunto-lhe por que ele está temeroso e ele me explica: “Eu não quero virar sua comida!”. A essa altura estou rindo mais ainda, mas paro porque Laurinha, ao lado, também começa a chorar e então a história, a brincadeira e a diversão terminam...


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