Pedro e Laura foram passar o feriadão em Feira de Santana, na casa de Vovó Mara, que os enche de mimos mas também exerce alguma autoridade. Mas qual tipo de obediência esperar de crianças acostumadas a ter sua vontade quase sempre satisfeita? É o que indagamos a partir do episódio contado por tia Ana. Segundo esta, os meninos já haviam tomado banho e estavam devidamente arrumados quando Laurinha inventou de querer brincar com a água de uma bacia, no quintal. Vovó Mara, zelosa, pediu à menina que não mexesse na água porque ela já estava arrumadinha etc. etc. Mas quando Mara se distraiu, Laura fez a travessura. Assim, quando os adultos puseram reparo na menina, ela já estava sentado no chão cimentado do quintal com a parte de baixo das roupas molhada e já começando a lavar a ponta de seus cabelos. Vovó Mara teve que reclamar:
- Laura, eu não lhe falei que não podia mexer na água para não ficar gripada?
A menina não se dá por achada e exclama, com alguma graça, que não seria por aquela brincadeira que pegaria uma gripe:
- Vovó Mara, cabelo não é pele!
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