(off) Das dificuldades do amor

Dois dias longe e só podemos "estar" com os meninos quando recebemos os telefonemas, à noite, para Laurinha e Pedro matarem um pouco das saudades provocadas pela distância (como se não fosse o mesmo aqui, com a Vovó Bia, Dinda e eu). O interessante é que nos pegamos, nesses momentos, falando tatibitates com eles, perguntando as mesmas perguntas, manifestando as mesmíssimas atitudes... Talvez porque, por causa do amor que nos envolve, a gente não tenha mesmo como sair da esfera afetiva e caminhar pelas vias do raciocínio mais elaborado e por isso compreendo por que Laura, principalmente, não consegue conversar normalmente ao falar comigo pelo telefone. Ontem, depois de ter falado com Kika e Vovó, quando chegou minha vez ela apenas cantarolou um pouco de seu repertório habitual, sem muita expansividade, certamente por ter seu coraçãozinho pressionado pela saudade que não deixa pensar direito...