sexta-feira, 26 de julho de 2013

(off) Dia do Vovô

Sim, sabemos que tais efemérides são formalidades dos homens movidos por interesses às vezes não tão nobres assim, mas vale a comemoração quando o afeto é que comanda a ação. Assim  dizendo, lembramos que os propalados dias das mães, dos pais, das crianças e dos avós não têm data certa, específica, sendo próprios do cotidiano. Pois bem, embora esta sexta-feira seja marcada na folhinha como o Dia do Vovô e da Vovó, a verdade é que, para mim, a festa foi ontem à noite. Quando cheguei em casa, de volta de mais um compromisso no Centro Espírita, Pedro e Laura ainda estavam acordados, mesmo acondicionados na cama do sofá para o necessário repouso, e ficaram alegres ao me verem. Mais espevitada que o irmão, Laurinha levantou-se logo e se atirou em meus braços, querendo brincar. Mas fi-la retornar ao travesseiro pretextando ter que trocar de roupa, tomar banho, essas coisas e ela consentiu. Dirigi-me ao quarto, onde a Dinda Ananda e a Vovó Bia viam TV e enquanto guardava meus pertences Pedro surgiu à porta, perguntando: "Posso entrar?" Ele nunca foi tão parcimonioso assim e, achando graça, tomo-o no colo e o deposito na cama, ao lado da avó. Não demora muito e chega Laura, com a mesma conversa: "Posso entrar?", recendo de minha parte o mesmo tratamento. Embora pedisse que eles ficassem quietos, os dois só queriam algazarra e levantaram, pularam na cama, abraçaram-me falando alto ao ponto de a Vovó, de antenas ligadas na TV, ralhar conosco: "Calem a boca que eu quero ouvir!" Então carreguei os dois nos braços e voltamos para o sofá, de onde eles só saíram esta amanhã, ao acordarem...


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