Com essa mania de competir por tudo com seu irmão, Laurinha e Pedro acabam se desentendendo às vezes e o mais forte, que no caso é o mais tolerante ainda que paciência tenha limite, acaba prevalecendo. Foi o que observei esta manhã, ao ouvir os dois discutirem por alguma ninharia no quarto ao lado e Laura vir chorando para meu escritório, a fim de me fazer queixa:
- Vovô, Pupu me bateu! - disse, entre lágrimas.
Ralhei com ela:
- Já lhe disse que fazer caso de tudo e querer ser a primeira em tudo não dá certo. Pare de provocar seu irmão!
Em seguida fui lavar-lhe o rosto, limpando o pranto e as remelas trazidas de uma boa noite de sono profundo. Finda a tarefa, deixo-a e ela retorna ao quarto onde está o irmão com as duas mãozinhas armadas para o soco e sem saber que a observo. Quando ela se aproxima do irmão e vai fazer o que penso ser a desforra, grito-lhe:
- Laura! O que lhe falei?
Mas a menina não perde a pose e afaga as pernas de Pedrinho, exclamando:
- É carinho!
- Vovô, Pupu me bateu! - disse, entre lágrimas.
Ralhei com ela:
- Já lhe disse que fazer caso de tudo e querer ser a primeira em tudo não dá certo. Pare de provocar seu irmão!
Em seguida fui lavar-lhe o rosto, limpando o pranto e as remelas trazidas de uma boa noite de sono profundo. Finda a tarefa, deixo-a e ela retorna ao quarto onde está o irmão com as duas mãozinhas armadas para o soco e sem saber que a observo. Quando ela se aproxima do irmão e vai fazer o que penso ser a desforra, grito-lhe:
- Laura! O que lhe falei?
Mas a menina não perde a pose e afaga as pernas de Pedrinho, exclamando:
- É carinho!
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