segunda-feira, 29 de outubro de 2012

(off) Como se fala?

Parece que os exercícios com a fonoaudióloga têm surtido efeito e Pedro já consegue pronunciar o "R" em algumas palavras. Hoje de manhã, quando alguém perguntou o nome de seu avô, ele respondeu: "Francisco". Palmas para ele! No entanto, na hora de pronunciar o próprio nome o resultado ainda não é satisfatório, pois o menino, embora já não fale "Pedlo", deixa escapar um "Predo". Mas ele aprenderá, sabemos disso.
Agora quem nos diverte com a questão da pronúncia arrevesada é Laura, que com seus três aninhos incompletos tem todas as desculpas para continuar falando errado. A propósito, outro dia a Mamãe Sal, observando que ela dissera uma palavrinha "desconhecida" dos adultos, indagou: "Laura, por que a gente fala o certo errado e o errado fala certo?" Questões filosóficas de tão grande profundidade só merecem uma resposta e foi a que Laurinha deu: "Num sei!"

Mas o que quero frisar aqui é que, nessas tentativas de pronunciar as palavras como devem ser pronunciadas, a menina tem nos feito rir gostosamente, como no dia em que estava aqui no computador com ela, desenhando no "Paint", e Laura, conduzindo o mouse, minimizou o espaço em que deveria operar e me pediu ajuda para fazer a tela retornar ao tamanho normal, dizendo, em vez de "aumenta", esta palavra esquisita: "Amêunta!". Mas Laurinha já descobriu que meu nome não é exatamente Chico a já deu para me chamar pelo nome de batismo, mas com uma pronúncia toda própria: para ela, agora sou "Fanquico"...

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