domingo, 13 de setembro de 2009

(off) Um ano depois

É tempo de reflexão. Um ano depois da chegada de nosso caro Pedrinho ao mundo, trazendo mais luz e dinamismo a nossa vida, especialmente à deste avô que se vê realizando um duplo aprendizado, tudo muda de figura e tudo carece de firmeza de propósitos em vista das responsabilidades que se nos depositam sobre os ombros.
Pedro também trouxe alegrias e a renovação do espírito de criança que nos é característico, fazendo-nos não apenas recordar tempos felizes, mas candidatando-nos à continuidade da disposição de buscar e viver uma felicidade duradoura - não a qualquer custo, mas decorrente da atenção junto àqueles que nos partilham a experiência de momento, assegurando-nos de que, em verdade, é dando que recebemos.
Assim sendo, agora nos vemos pensando que a vida não seria a mesma sem Pedro. Como encarar a vida sem ter quem a toda hora quer nos ver sem óculos? Como nos apresentar aos outros sem as manchinhas de golfadas na roupa? Como falar com os amigos sem ter uma peripécia infantil para contar? Como ir para a cama sem o cansaço de ter passado o dia quase todo correndo atrás de quem tem pressa em conehcer o mundo e arrasta seus passinhos pela casa inteira e a todo momento quer passear na rua? E com quem dividir o prazer de assistir pela milionésima vez os mesmos episódios e canções do Cocoricó? Como entender a casa sem os apetrechos, brinquedos e roupinhas espalhados por todo canto?
Definitivamente, a vida sem Pedro não teria o mínimo sentido!


2 comentários:

novelas antigas disse...

Adorei o que voce escreveu referente Pedrinho na vida de voces, especialmente na sua vida.
É desse jeito que sinto em relação a minha filha, que um dia já foi do tamanho de Pedrinho, fazendo as mesmas coisas que Pedrinho faz e me dando muitas alegrias no decorrer de seus 14 anos.
Ela me fêz ser uma pessoa melhor. Me ensinou que além da escuridão também têm a luz para a gente se guiar. Me fêz acabar com as lágrimas com o seu sorriso lindo, cativante e cheio de vida.
A minha filha sempre será aquela criança que um dia ensinei a andar, a escovar os dentes, a chamar mamâ e que fazia careta pra mim.
Afinal de contas eu Amo a minha filhota.
E assím deve ser.
Um beijão em voce mano querido.
Tudo de bom para pedrinho.

Tribuna Espírita de Salvador disse...

Lindo isso, Ana. Obrigado e outro beijo grandão.